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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Religiões evoluídas - 01/09/2009 - 09:07


Bem antigamente as pessoas andavam a pé. Depois, começaram a andar em bigas e carroças puxadas por cavalos. Mais tarde inventaram a carruagem puxada à cavalo. A seguir, há menos de quinze décadas inventaram o trole, ligado à rede elétrica. Há menos de dez décadas criaram o carro ou o trole impulsionado a motor. Henry Ford o industrializou. Venderam-se milhões de pequenos carros que, por carregar um motor entro de si e não estarem ligados a nada, chamavam-se auto-móveis. A evolução foi fantástica. Não falemos nem de navios e submarinos e nem de aviões e naves espaciais, outras maravilhas do engenho humano. Fiquemos no automóvel.
Um dia seus bisnetos terão aeromóveis que serão pequenos aviões. Sairão do quintal de sua casa e voarão a determinada altura. Não precisarão de querosene. Haverá outros combustíveis. A depender do veículo, haverá no céu estradas virtuais que os aparelhos captarão como fazem hoje os aviões. GPS avançados as mostrarão. Os pequenos aeromóveis descerão aonde quiserem, porque serão veículos levíssimos e não dependerão nem de hélice. Usarão jatos de ar para subir e descer.
Nós que achamos que vivíamos no progresso, em carros apertados, ruas apertadas, casas apertadas sem espaço para mais ninguém, estaremos no túmulo e ele, vivos cruzando os ares para qualquer lugar. As cidades parecerão invadidas por pássaros de um ou dois metros carregando pessoas.
Acontece o mesmo com as religiões. Primeiro vieram as religiões politeístas, depois as monoteístas, embora haja quem prove o contrário. Segundo eles , primeiro viveu-se o monoteismo que acabou em politeísmo. Seja como for, vieram as novas versões. E apareceram as que achavam as certas, as melhores, as eleitas, as únicas. Depois veio o ecumenismo que é uma forma inteligente de crer e discordar sem ofender. Nenhuma se achou igual à outra. Todas aprenderam a conviver e, finalmente, descobriram que a melhor religião é aquela que ensina os fiéis a dialogarem. Entre as melhores está aquela que mais defende a vida, mais cuida dos sofredores, mais ensina a compreender, mais dialoga e mais aberta está para com o mundo e com todos. Nenhuma delas é moderna o suficiente, mas as que mais dialogarem serão evidentemente as mais avançadas e modernas. As religiões ditatoriais, impositivas, mágicas, cheias de garantias, curas, promessas e milagres ainda existirão, mas serão como as máquinas antigas sem peças de reposição, porque terá acontecido uma forma moderna de crer: o diálogo com Deus e com todas as vidas que nos cercam.
Você pode antecipar isso na sua casa, basta que um aprenda a ouvir o outro e a deixar o outro falar. Terão dado o primeiro passo na direção da fraternidade sem a qual nenhuma religião pode se considerar madura e séria.

Fonte: Pe. Zezinho, scj
Local:São Paulo (SP)
 
Texto extraído na íntegra do site: http://www.catolicanet.com/?system=news&action=read&id=54464&eid=301
Postado por indicação de nossa querida presidente institucional Marlúcia Magalhães.

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