Igrejas e organismos discutem ecumenismo e diálogo interreligioso

Recebi este boletim através do Amigo Vinnícius ao Grupo IFOPIANOS de relacionamentos.

A fonte é o CONIC e me despertou a atenção e até tranquilizou ao saber que membros do CONIC admitem que a não termos ainda uma definição clara de Ecumenismo e Diálogo Interreligioso. Mas ressalta a importância de nos comprometermos com esta causa.

Att,

Anderson

Lideranças cristãs e ecumênicas participaram, dias 4 e 5 de novembro, do Seminário de Ecumenismo e Diálogo Interreligioso promovido pela Comisão Teológica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, CONIC, em São Paulo (SP). O evento teve por objetivo falar da caminhada ecumênica das Igrejas e organismos, já que o mundo passa por um momento de reconfiguração do movimento ecumênico, seja na esfera local ou global. Marcaram presença os membros da Comissão Teológica, assessores de Ecumenismo das Igrejas do CONIC e os componentes da Coordenação do FE-Brasil, juntamente com um representante da CESE e do CLAI-Brasil. Também estiveram presentes os diretores do CONIC, Rev. Gerson Urban e Janette Ludwig, além do secretário geral do Conselho, Rev. Luiz Alberto Barbosa. Ecumenismo, princípios da unidade e necessidade de respeitar tradições e culturas estiveram entre os temas abordados. As igrejas representadas tiveram cerca de 15 minutos para apresentar a compreensão de ecumenismo e, ainda, mostrar aos demais a própria experiência na caminhada do diálogo inter-religioso. Para o Rev. Pedro Triana, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), o grande desafio é dialogar com o outro que sentiu a divindade de maneira diferente. "Uma coisa é a pratica do diálogo com outras igrejas e outra, o diálogo inter-religioso. Este é um ponto que precisa ser aprofundado", afirmou. De acordo com Marcelo Schneider, sua igreja (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) tem como princípio ser igreja fundadora de organismos ecumênicos. "Este ímpeto de ocupação de espaços ecumênicos e de construção de agendas é característico da IECLB. Estes projetos são resultado da compreensão de viver a igreja ou da compreensão de fé", garantiu. Marcelo também frisou que o diálogo ecumênico contribui para criar ferramentas que colaborem para superar os limites do dia-a-dia. "O fechamento ao diálogo dá abertura para o fundamentalismo", encerrou. "O papel do CONIC é o de sempre buscar um ponto comum entre as igrejas. Percebemos que não existe uma definição clara acerca do que vem a ser ecumenismo ou o que é diálogo interreligioso. Contudo, podemos afirmar que todas as igrejas estão comprometidas com a causa ecumênica. Em relação ao diálogo com outras crenças religiosas, embora haja disposição para tal, existem certas limitações que precisam ser trabalhadas, daí a importância de eventos como este Seminário", concluiu Luiz Alberto Barbosa. Você está recebendo esta boletim por estar cadastrado no site: http://conic.org.br.